Para entender a profundidade da fé e da existência, é crucial que nos aprofundemos em conceitos como mortalidade e imortalidade. Vamos explorar essas ideias e sua relação com a figura de Jesus Cristo.
É aquele que está sujeito a perder a vida, sem a capacidade de retomá-la por vontade, ato ou mérito próprio.
Imortal é aquilo que tem o poder de se permitir morrer e reviver, possuindo domínio e comando absoluto sobre a vida e a morte. Sendo assim, somente Deus é imortal, como atestam as escrituras: "Pois estive morto, e eis-me de novo vivo pelos séculos dos séculos. Tenho as chaves da morte e da região dos mortos." (Apocalipse 1, 18)"Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, Ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso." (Filipenses 3, 20-21)"...porque para Deus nada é impossível." (Lucas 1, 37)
Sim, Jesus é Deus, pois Ele carrega em si, desde sempre e para sempre, a natureza Divina sem separação ou limitação. Como atestam as escrituras:" Nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade." (Colossenses 2, 9)E Ele mesmo afirmou: "Foi-me dado todo o poder no céu e na terra." (Mateus 28, 18). Além disso, "O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão." (Lucas 24, 34)
Sim. Através da natureza humana que Cristo assumiu, Deus experimentou nascer, viver e morrer como homem. Ao experimentar a morte, Ele não perdeu o poder sobre sua vida; tampouco se deixou dominar por ela, ressuscitando triunfalmente. Afinal, o imortal tem a vida eternamente preservada, mesmo que por sua própria vontade não viva por um certo tempo. Pense no dono de um carro: ele preserva seu direito sobre o automóvel mesmo que não esteja dentro dele. Assim também, Cristo, ao entregar-se à morte, manteve em si a plenitude da vida, como nos revela Romanos:"...Pois, tendo ressuscitado dos mortos, não morre, nem a morte terá mais domínio sobre Ele." (Romanos 6, 9)