Deus nos atrai e nos convida com Sua graça, mas a resposta a esse chamado depende de nossa vontade livre: (…) à hora da ceia, enviou seu servo para dizer aos convidados: Vinde, tudo já está preparado. (São Lucas 14, 17) Ele é a Causa Primeira e o Fim Último de nossa caminhada, mas, para chegarmos a Ele, devemos nos manter no caminho sem retroceder. Esse retrocesso chamamos de apostasia, que é uma deserção, uma autoexclusão da fé. Ora, só pode se excluir que antes estava incluindo, assim como só pode ser cortada a árvore que já estava plantada, como o galho para ser podado há de estar, antes, ligado ao tronco. Por isso não se rotula por apóstata aquele que nunca experimentou a verdadeira conversão. A apostasia é o pecado do abandono consciente e voluntária à fé outrora recebida, resultando no repúdio total ao Amor Divino que se expressa por meio de Cristo. Ela não se confunde com a infidelidade, que é a condição daqueles que nunca receberam a fé.
O apóstata é alguém, como um ramo ou arbusto que se rompe.
A Bíblia nos alerta sobre o perigo desse abandono:
Para a permanência com Cristo, são necessários bons frutos.
A apostasia é a rejeição espontânea e voluntária a Deus.
Ela endurece o coração, tornando a recuperação desse estado pecaminoso extremamente difícil, já que "tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro" (2 Pe 2, 20-22).Por isso, “MANTENHO EM SERVIDÃO, de medo de vir eu mesmo a SER EXCLUÍDO depois de eu ter pregado aos outros. (1 Coríntios 9, 27)"