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1. Em que consiste a salvação?

 R: É a restauração plena que Deus fará do mundo e da humanidade, outrora devastada pelo pecado e que hoje se autodestrói em sua própria maldade.(1) 


2. A morte de Cristo instituiu a realidade da salvação?

 R: A morte de Jesus, pela qual somos salvos, criou uma nova realidade entre a humanidade e o seu Criador, permitindo-nos fazer as pazes com Deus. A Escritura confirma que Cristo “NOS RECONCILIOU PELA MORTE DE SEU CORPO HUMANO, para que possamos nos apresentar perfeitos, sem manchas, e, irrepreensíveis aos olhos do Pai.” (Colossenses 1, 22) Aderimos a essa realidade pelos instrumentos da fé dispostos na Igreja, com os sacramentos e a caridade, fé esta, que é o meio pelo qual participamos dela: “NOSSO VELHO HOMEM FOI CRUCIFICADO COM ELE, para que já não sejamos escravos do pecado.” (Romanos 6, 6) Por meio dessa nova aliança, bens espirituais que antes nos eram negados passaram a nos pertencer, como o perdão dos pecados. Através da fé autentica e legítima, outros bens passaram a existir ou a ser acessíveis em nós, como: 

  • A vontade sincera de se arrepender.
  • O desejo de ajudar ao próximo.
  • A busca pelo progresso e aperfeiçoamento do caráter.
  • O anseio por não mais ferir os sentimentos de Deus.

Seu sacrifício validou e reacendeu essas qualidades em nós, para que possamos ser religados a Deus, tirando toda culpa que recaiu sobre o gênero humano pelas transgressões às leis divinas. Nossa natureza, doente, precisava ser curada; caída, precisava ser reerguida; morta, precisava ser chamada de volta à vida infinita; habitando nas trevas, precisava ser trazida à luz. Essa situação comoveu a Deus a ponto de fazê-lo descer até nós e assumir nossa natureza. O propósito foi receber por nós a justiça necessária à devolução desses bens e, em seguida, partilhá-los conosco: “Ele suportou nossos pecados EM SEU CORPO SOBRE O MADEIRO, para que mortos por nossos pecados, vivamos para a justiça. POR SUAS FERIDAS FOMOS CURADOS.” (1 São Pedro 2, 24) Antes da crucificação, a humanidade estava num estado tão deplorável que nada que fizesse a reconciliaria com Deus, pois havia perdido a posse dos bens que a uniam a Ele na eternidade. Era preciso que essas preciosas riquezas fossem devolvidas: "Por elas, temos entrado na posse das maiores e mais preciosas promessas, a fim de tornar-vos por esse meio PARTICIPANTES DA NATUREZA DIVINA, subtraindo-vos à corrupção que a concupiscência gerou no mundo." (2 São Pedro 1, 4) 


1. CATECISMO. Cap. 14 S. 

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