R: Sim. A firmeza persistente naquilo que é bom e justo robustece o desejo e a felicidade de se manter no Bem. Simultaneamente, essa constância enfraquece os apelos cotidianos que nos afastam da prática da fé e do Bem. Somos chamados a manter a fé para nossa salvação, revestindo-nos para a batalha espiritual:
"NÃO SOMOS, ABSOLUTAMENTE, DE PERDER O ÂNIMO PARA NOSSA RUÍNA; SOMOS DE MANTER A FÉ PARA NOSSA SALVAÇÃO!” (Hebreus 10, 39)
O papel incansável da perseverança é construir, nas almas, as fortalezas necessárias para medir e controlar os impulsos que nos lançam às falsas alegrias e situações de risco. Tais fraquezas nos tornam orgulhosos, soberbos e propensos a abandonar a vida com Deus. A perseverança é, essencialmente, ater-se ao dever e evitar o erro. O Espírito Santo motiva essa permanência, que é a força da alma vinda do Amor Divino, a qual nos impede de ser seduzidos pelo prazer frágil e momentâneo que deteriora o corpo e a alma:
"TOMAI A ARMADURA DE DEUS PARA QUE POSSAIS RESISTIR NOS DIAS MAUS E MANTER-VOS INABALÁVEIS NO CUMPRIMENTO DO VOSSO DEVER.” (Efésios 6, 13)
“REVESTI-VOS DA ARMADURA DE DEUS, PARA QUE POSSAIS RESISTIR ÀS CILADAS DOS INIMIGOS.” (Efésios 6, 11)
R: Sim. A constância no bem-querer a Deus e ao próximo gera uma felicidade contínua e profunda. Uma vez estabelecida essa alegria, não nos arriscamos a perdê-la por situações ou escolhas que prometem alegrias momentâneas, mas que resultam em consequências dolorosas e danosas. A resistência ao Mal é o caminho para a libertação:
“SEDE SUBMISSOS A DEUS. RESISTI AO MAL, E ELE FUGIRÁ PARA LONGE DE VÓS.” (S. Tiago 4, 7)
A intimidade com o que é bom e justo aumenta a nossa consciência sobre o esplendor da beleza e da nobreza que só existem na bondade verdadeira, que encontramos em Deus. Essa Beleza é testemunhada em toda a Sua Criação:
“INTERROGA A BELEZA DA TERRA; INTERROGA A BELEZA DO MAR; INTERROGA A BELEZA DO CÉU; INTERROGA TODAS ESTAS REALIDADES, E VEJA SE ELAS NÃO RESPONDEM QUE SÃO BELAS POR ELAS MESMAS OU SE PELA BONDADE DO CRIADOR QUE AS FEZ PERFEITAS?” (SANTO AGOSTINHO. Sermão CCXLI, 2: p 38)