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1. Onde a fé se manifesta?

R: A fé não se encontra apenas na mente, mas na ação. Quem não se dispõe a agir conforme aquilo em que acredita, na verdade, nega sua própria fé. Por isso, fé e obras devem caminhar sempre juntas. É por meio de nossas ações que manifestamos nossa adesão à vontade divina, amando, obedecendo e glorificando a Deus. Como disse Jesus: "Por que vocês me chamam 'Senhor, Senhor', mas não fazem o que eu digo?" (Lc 6, 46). Crer não pertence aos infiéis porque eles não vivem de acordo com o que ela exige. Um fiel é aquele que tem a fé como um hábito, que vive o que crê.


2. É possível ter fé apenas no intelecto?

R: Sim, mas essa fé é incompleta e vazia. A mente pode reconhecer a existência de Deus, mas sem obediência prática, esse conhecimento não salva. São Tiago nos lembra: "Crês que há um só Deus? Fazes bem. Também os demônios creem e tremem" (Tg 2, 19). A fé não se resume a saber que Cristo veio ao mundo para nos salvar. Disso até os demônios têm ciência. Crer, de verdade, é aderir de forma prática a tudo o que Deus deseja que realizemos. A mente move a vontade, e a vontade move as ações. Se a fé, que habita em nosso intelecto, não é forte o suficiente para mover nossa vontade e, consequentemente, nossas ações, ela se torna uma ideia inútil e vazia.  A crença autêntica purifica o coração e a mente, unindo-nos a Deus. Não há valor em ser fiel nas palavras se não formos fiéis na vontade e nas ações, pois são nossos atos exteriores que revelam quem somos interiormente.



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