R: Não, de forma alguma! O Espírito Santo é uma verdadeira Pessoa Divina, não uma mera energia ou força impessoal.
Para ser considerado uma pessoa, um ser precisa possuir essência racional, ou seja, ter consciência, vontade e a capacidade de se autodeterminar.
Sem essas características, não poderíamos realmente falar em "pessoa".
O Espírito Santo demonstra todas essas qualidades de forma clara em sua interação conosco e com toda a criação:
É inegável, portanto, que nesses atos e em muitos outros, o Espírito Santo revela uma personalidade plena, consciente e ativa, característica de uma das três Pessoas da Santíssima Trindade.
R: Sim, e essa é mais uma evidência clara de Sua personalidade!
Nomes próprios e identidades são atributos conferidos exclusivamente a pessoas, com o propósito de qualificá-las e distingui-las.
Assim como o Pai e o Filho possuem identidades distintas – o Filho, Jesus, por exemplo, foi profetizado como Emanuel ("Deus conosco") e o Pai se revelou como Javé (o Nome Santo de Deus no Antigo Testamento) –, o Espírito Santo também possui uma identidade nominalmente definida.
Cristo mesmo nos deu a prova mais cabal disso ao ordenar que o sacramento do Batismo fosse realizado explicitamente em Nome do Espírito Santo: "Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo." (Mateus 28,19)
Além disso, o Espírito Santo é frequentemente chamado de "Paráclito" – um nome grego que significa "Consolador", "Advogado" ou "Ajudador" –, o que reforça ainda mais sua natureza pessoal e sua função específica na vida dos fiéis.